koko taylor with willie dixon - insane asylum O álbum ‘What It Takes’, mais do que uma retrospectiva dos anos em que Koko esteve na ‘Chess Records’, fornece um histórico de suas gravações com músicos lendários como o gaitista Big Walter Horton, o pianista Lafayette Leake, os guitarristas Buddy Guy e Matt "Guitar" Murphy, o baixista Jack Meyers e o baterista Fred Below. E, claro, o compositor, baixista e produtor Willie Dixon. A música ‘Wang Dang Doodle’ composta por Dixon soa forte ainda hoje exatamente como em 65. Esta é uma das maiores canções do blues de Chicago. ‘Insane Asylum’ é um dos melhores duetos entre Willie Dixon e Koko Taylor, com o acompanhamento do pianista Lafayette Leake. Os anos na ‘Chess Records’ devem ser um complemento necessário à biblioteca de todos os fãs de blues, representando não só alguns dos melhores trabalhos de Koko, mas o som do blues de Chicago durante a era, frequentemente, esquecida da década de 1960. Mais do que um mero conjunto de canções este é também o legado musical de Koko Taylor. What It Takes: The Chess Years (2009) Tracklist Deluxe Edition (2002) tracklist Tracklist A rainha indiscutível do Chicago Blues cantava no mesmo estilo cru e inconfundível de Big Mama Thornton. Dona de um talento inquestionável e uma voz marcante ela construiu, mesmo enfrentado diversos problemas profissionais e de saúde, uma carreira vitoriosa. Ela foi uma presença ainda maior na cena do blues moderno, permanecendo ativa até sua morte, em 2009. Koko Taylor foi uma blueswoman da velha escola que valorizava o estilo, a emoção e o poder vocal. Não haverá outra como ela. Cora Walton nasceu em uma família muito pobre de Memphis, Tenesse. Seu pai era meeiro. Era um ambiente difícil, a família não tinha eletricidade ou água corrente, e a mãe de Cora morreu deixando-a órfã aos 11 anos. Um amor precoce por chocolate lhe rendeu o apelido de Koko e o amor pela música ela desenvolveu junto com seus irmãos e irmãs numa mistura de gospel que ouvia na igreja e blues que ouvia nas rádios de Memphis. Incentivada pelo pai a apenas ouvir música gospel, acompanhada por um irmão na guitarra feita de barbantes e por outro em uma flauta feita de sabugo de milho, Koko gostava mesmo de cantar blues. Bessie Smith e Memphis Minnie foram influências específicas, assim como Muddy Waters, Howlin 'Wolf e Sonny Boy Williamson. Aos vinte anos Cora Walton estava casada com o motorista de caminhão Robert ‘Pops’ Taylor. O casal se mudou para Chicago à procura de trabalho e se estabeleceu no lado sul da cidade, o berço do blues de Chicago. Koko encontrou trabalho como faxineira em casas de famílias ricas nos subúrbios do norte da cidade. À noite e nos finais de semana, Koko e Pops visitavam os clubes de blues onde se ouvia Muddy Waters, Howlin 'Wolf, Magic Sam, Little Walter e Junior Wells.
E, graças à insistência de Pops, não demorou muito para que Koko cantasse com os lendários artistas. Depois de um desempenho particularmente ardente, o compositor e arranjador Willie Dixon se aproximou dela revelando que existiam muitos homens cantando blues, mas as mulheres não eram suficientes, e o que mundo precisava naquele momento era uma mulher com uma voz como a de Koko para cantar o blues. Dixon além de compositor e arranjador era, na época, caçador de talentos para a gravadora ‘Chess’ e assim garantiu a ela um contrato e produziu vários singles e dois álbuns, incluindo seu grande hit em 1966 ‘Wang Dang Doodle’ que a colocou, finalmente, como uma das maiores cantoras de blues do mundo. Embora o blues tenha entrado em declínio durante a década de 70, ela manteve uma ativa agenda de shows, gravou vários álbuns que foram bem recebidos e foi uma das primeiras artistas a ter audiência no lado branco da cidade. Em 1972, se apresentou no ‘Ann Arbor Blues and Jazz Festival’ e lançou um álbum ao vivo. A ‘Chess Records’ começou a ter dificuldades financeiras, e em 1975 Koko mudou para a ‘Alligator Records’ e seu primeiro álbum para o selo ‘I Got What It Takes’ lhe rendeu uma indicação ao Grammy. E passou a ser conhecida por sua voz áspera e timbre poderoso. Em 1988, a tragédia golpeou a cantora em um acidente de carro. Embora Pops Taylor sobrevivesse, sua saúde ficou debilitada e ele morreu de um ataque cardíaco, um ano depois. Depois de se recuperar Koko participou de alguns filmes e foi introduzida no ‘Blues Hall of Fame Hall’ em 1999.
01. I Got What It Takes 02. Don't Mess with the Messer 03. Whatever I Am, You Made Me 04. I'm a Little Mixed Up 05. Wang Dang Doodle 06. (I Got) All You Need 07. (Just) Love Me 08. What Came First the Egg or the Hen 09. Insane Asylum 10. Fire 11. I Don't Care Who Knows 12. Twenty Nine Ways (To My Baby's Door) 13. Blue Prelude 14. I Need More and More 15. Um Huh My Baby 16. Bills, Bills More Bills 17. Let Me Love You Baby 18. I Got What It Takes
parte I parte II
01. I'm A Woman 02. Beer Bottle Boogie 03. Born Under a Bad Sign 04. Mother Nature 05. Hey Bartender 06. I'd Rather Go Blind 07. Man Size Job 08. Let the Good Times Roll (Live) 09. Voodoo Woman 10. Wang Dang Doodle 11. Stop Watching Your Enemies 12. Sure Had A Wonderful Time Last Night 13. Come to Mama 14. Time Will Tell 15. Blues Hotel
01. Evil 02. Beer Bottle Boogie 03. I Cried Like A Baby 04. I Can Love You Like A Woman (Or I Can Fight You Like A Man) 05. Flamin' Mamie 06. Something Inside Me 07. The Hunter 08. Queen Bee 09. I Don't Care No More 10. Come to Mama
domingo, 11 de julho de 2010
koko taylor
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Rainha que tem sangue blues!
ResponderExcluirChocolate adoçando canções..rs.
“Canto sempre assim: despida... A gente não se despe para amar? Porquê não ficar nua para outros amores? " (Mia Couto)
Oi, Mara...Obrigado pelo comentário e pela parceria, também estou colocando seu link na minha listagem, valeu!
ResponderExcluirBeijos!!!
Oiii Mara! Parabens pelo Blog! quanta coisa boa!é um Blog mega original! Adorei saber as informações e conhecer!
ResponderExcluirbjinhusss