página inicial

página inicial



etiquetas por artistas e gravadoras





segunda-feira, 14 de novembro de 2011

the ultimate jazz archive: big band 36

posts relacionados
the ultimate jazz archive: big bands
the ultimate jazz archive: vocalists


gene krupa

Gene Krupa (Chicago, 15 de Janeiro de 1909 - New York, 16 de Outubro de 1973), baterista e bandleader, nascido como Eugene Bertram Krupa começou sua carreira ainda adolescente limpando janelas em uma loja de instrumentos e partituras chamada ‘Brown Music Company’. Com o dinheiro recebido resolveu comprar o instrumento mais barato da lista, uma bateria. Para agradar sua mãe resolve ir para uma escola religiosa onde estudou com um professor de formação clássica. Um ano mais tarde, abandona a escola para dedicar-se à carreira de baterista. Descobriu uma banda de músicos brancos que tocava em um teatro na zona sul de Chicago, da qual fazia parte o baterista Dave Tough, de quem tornou-se amigo e seguidor, e que o levou para ouvir a ‘King Oliver´s Creole Jazz Band’ que estava de passagem por Chicago. E Krupa encantou-se com o estilo do baterista negro Baby Dodds, sendo esse seu novo ídolo. Krupa impressionou-se tanto com o estilo de Dodds que passou a dedicar-se quase que integralmente ao estudo do jazz negro. Em 1927 participou regularmente de jam sessions do clube ‘Three Deuces’ que incluía o trompetista Bix Beiderbecke, o clarinetista Benny Goodman e integrantes da ‘Austin High Gang’, com quem fez sua primeira gravação. Gravaram quatro faixas: ‘China Boy’, ‘Sugar’, ‘Nobody´s Sweetheart’ e ‘Liza’. Essa gravação foi a primeira a registrar uma formação que incluía baixo e bateria e é um marco na definição do jazz de Chicago. Apesar do visual rebelde, cabelos revoltos e mascador de chiclete, Krupa era um músico extremamente disciplinado e estudioso. Tocou por algum tempo na banda do trompetista Red Nichols e participou da banda da produção da Broadway, ‘Strike Up the Band’, dos irmãos Ira e George Gershwin. Em 1934, integrou a orquestra de Benny Goodman, que tinha como arranjador Fletcher Henderson, o que lhe trouxe rápido reconhecimento por seu talento. Após desentendimentos que já vinham da época das jam sessions em Chicago, Goodman achava que Krupa exagerava no virtuosismo, deixou a orquestra para formar a sua própria, que contava com o trompetista Roy Eldridge e a vocalista Anita O´Day. A orquestra foi um sucesso até o ano de 1943, quando Krupa foi preso por posse de maconha e ficou preso por oitenta dias. Voltou por um curto período para a orquestra de Benny Goodman, antes de integrar a de Tommy Dorsey e depois formar sua orquestra novamente. Teve grande êxito até 1951 quando, influenciado pelo bebop, começou a tocar com formações menores, sendo um dos únicos bandleaders da era do swing a se modernizar. Em 1960, sofreu um ataque cardíaco e reduziu drasticamente suas aparições. Morreu em 1973, e apesar de estar sob tratamento para leucemia, sua morte foi atribuída a outro ataque cardíaco.



charlie barnet

Charlie Barnet (New York, 26 de outubro de 1913 - Califórnia, 04 de setembro de 1991) foi saxofonista, compositor e bandleader. Embora começasse as gravar em 1933, Charles Daly Barnet apenas conseguiu popularidade entre 1939 e 1941. Período de importantes gravações como o hit ‘Cherokee’. Em 1944, Barnet teve outro grande sucesso com ‘Skyliner’. Em 1947, ele começou a mudar do swing para o bebop. O trompetista Billy May foi o arranjador da orquestra de Charlie Barnet, antes de ingressar na de Glenn Miller em 1940. Charlie Barnet era um admirador declarado de Count Basie e Duke Ellington que gravou a sua composição ‘In a Mizz’. Nas apresentações de sua orquestra beber e vandalismo não eram incomuns. Enquanto Glenn Miller aplicava rigorosas normas de vestimenta e comportamento, Barnet estava mais interessado em se divertir. Em 1949 aposentou-se, aparentemente porque tinha perdido o interesse pela música. Ele era capaz de se aposentar quando quisesse, por ser um dos poucos herdeiros de uma família muito rica. Ocasionalmente ele voltou da aposentadoria para breves apresentações, mas nunca retornou à música em tempo integral. Em 1964, organizou uma festa privada para o seu herói musical, Duke Ellington e orquestra. Charles Barnet não tocou no encontro. Barnet morreu de complicações da doença de Alzheimer e pneumonia.



erskine hawkins

Erskine Hawkins (Alabama, 26 de julho de 1914 - New Jersey, 11 de novembro de 1993), foi trompetista, compositor e bandleader. No auge de sua popularidade, durante a época dourada do swing, Erskine Ramsay Hawkins ficou conhecido como ‘The 20th Century Gabriel’. Os músicos que compunham a sua orquestra produziram algumas das músicas mais elegantes e influentes da era das big bands. Ironicamente, foi outro artista, Glen Miller, que fez sucesso com a sua composição mais famosa, ‘Tuxedo Junction’. No entanto, enquanto o swing reinava Erskine Hawkins com sua orquestra fazia parte das grandes bandas lideradas por gigantes como Duke Ellington e Count Basie. Cercado pela música desde a infância, inicialmente como baterista, Erskine aprendeu a tocar diversos outros instrumentos, incluindo saxofone e trombone, antes de voltar o seu foco para o trompete aos 13 anos. Enquanto freqüentava a faculdade ele fazia parte da banda. Profundamente influenciado por Louis Armstrong aprendeu a deslumbrar o público com seus floreios. Foi esse carisma, e a sua capacidade de imitar os solos de Armstrong, que fizeram de Hawkins a escolha natural para assumir como líder. A banda fez sua primeira gravação em 1936 sob o nome ‘Erskine Hawkins and His 'Bama State Collegians’ que não vendeu bem. Hawkins começou a atingir um público mais amplo em torno de 1938 como ‘Erskine Hawkins and His Orchestra’. Uma grande parte do sucesso surgiu a partir do virtuosismo de todos os seus solistas, e a cada um era dada a ampla oportunidade de mostrar o seu talento. Durante a segunda metade da década de 40, Hawkins era sucesso em Nova York, apresentando-se com freqüência no Savoy e no Apollo. As gravações de Hawkins também foram recebidas com entusiasmo na Europa. A popularidade diminuiu gradualmente durante a década de 50, devido ao declínio da música das big bands. Com o surgimento do bebop, que era interpretado por grupos menores, os locais tornaram-se menores e Hawkins decidiu encolher a sua orquestra para oito peças, e continuou a encolher para seis membros em 1961. Eventualmente Hawkins liderava um quarteto, às vezes acrescentando uma cantora à programação. Em 1967 assinou contrato por uma semana com o Hotel Concord, um resort no interior de New York. Assumindo o papel de venerável mestre do jazz, ele acabou tocando regularmente por lá ao longo da década de 70 e 80. Durante este período, Erskine Hawkins também se apresentou com pequenos grupos em festivais de jazz e shows ocasionais em navios de cruzeiro onde era encontrado à frente de uma orquestra completa como nos seus anos de glória onde era o líder de uma das melhores bandas de dança no final dos anos 30 e inicio dos anos 50.



 lionel hampton

Lionel Hampton (Kentucky, 20 de Abril de 1908 - New York, 31 de Agosto de 2002) considerado como o primeiro vibrafonista do jazz, também tocou piano, bateria, percussão e foi líder de bandas. Ao longo da sua vida, Hampton tocou com os grandes nomes do jazz desde Benny Goodman e Buddy Rich, a Charlie Parker e Quincy Jones. Lionel Leo Hampton começou sua carreira, quando ainda era adolescente, tocando bateria na ‘Chicago Defender Newsboys' Band’ liderada pelo Major N. Clark Smith. Quando se mudou para a Califórnia em 1927 tocava bateria para o ‘Dixieland Blues-Blowers’. Ele fez sua estréia nas gravações com o grupo ‘The Quality Serenaders’ liderado por Paul Howard e depois tocou com o bandleader Les Hite no ‘Sebastian's Cotton Club’. Durante este período ele começou a praticar o vibrafone. Em 1930, Louis Armstrong foi para a Califórnia e contratou a banda de Les Hite, pedindo para Hampton tocar vibrafone em duas músicas. Assim começou sua carreira como vibrafonista, popularizando o uso do instrumento desde então. Durante o início dos anos 30, ele estudou música na ‘University of Southern California’. Em 1934 ele conduzia a sua própria orquestra. Em 1936, Benny Goodman veio para Los Angeles e quando John Hammond trouxe Goodman para ver Hampton tocar, Goodman o convidou para integrar o seu trio, que assim se tornou o célebre ‘Benny Goodman Quartet’, com o sofisticado e elegante pianista Teddy Wilson e Gene Krupa completando o lineup. O quarteto foi um dos primeiros grupos de jazz racialmente integrado e uma liderança em uma época em que o jazz era dominado por big bands. Enquanto trabalhou para Goodman em Nova York, também gravou com vários pequenos grupos conhecidos como o ‘Lionel Hampton Orchestra’, assim como em diversos pequenos grupos de Goodman. Em 1940 Hampton deixou Goodman em circunstâncias amigáveis para formar a sua própria big band. A orquestra de Lionel Hampton tornou-se popular durante os anos 40 e início dos anos 50. Sua terceira gravação com a orquestra, em 1942, produziu uma versão clássica de ‘Flying Home’, com um solo de Illinois Jacquet que antecipou o rhythm & blues. Suas gravações para a ‘Decca Records’ incluíram numerosos jovens artistas que mais tarde alcançaram a fama: o baixista Charles Mingus, o saxofonista Johnny Griffin, o guitarrista Wes Montgomery, a vocalista Dinah Washington e o tecladista Milt Buckner. Outros membros da banda foram os notáveis trompetistas Dizzy Gillespie, Cat Anderson, e Kenny Dorham. Durante os anos 60, os grupos de Hampton estavam em declínio. E não se saiu muito melhor na década de 70, embora tenha gravado ativamente. Em 1984, Hampton e sua banda tocaram no festival anual de jazz da Universidade de Idaho, que foi renomeado como Lionel Hampton Jazz Festival no ano seguinte. Hampton permaneceu ativo até um acidente vascular cerebral no palco, em Paris em 1991. Esse incidente, combinado com anos de crônica artrite, o obrigou a cortar drasticamente suas apresentações até a sua morte.




the ultimate jazz archive 36

blow top blues
lionel hampton and his septet
with dinah washington



36-1: Gene Krupa (1938-1941)
multiupload
parte I    parte II
mediafire
parte I    parte II

Tracklist
01. Bolero At The Savoy 02. I Know That You Know 03. Fare Thee Well, Annie Laurie 04. Wire Brush Stomp 05. Nagasaki 06. Jeepers Creepers 07. Murdy Purdy 08. Ta-Ra-Re-Boom-Der-E 09. Grandfather's Clock 10. Apurksody 11. Never Felt Better, Never Had Less 12. Do You Wanna Jump, Children? 13. The Madame Swings It 14. Dracula 15. Symphony In Riffs 16. Drummin' Man 17. Georgia On My Mind 18. Fool Am I

36-2: Charlie Barnet (1939)
multiupload
parte I    parte II
mediafire
parte I    parte II

Tracklist
01. Swing Stret Strut 02. Echoes Of Harlem 03. Scotch And Soda 04. Only A Rose 05. I Never Knew 06. Miss Anabelle Lee 07. Lazy Bug 08. Ebony Rhapsody 09. Lament For A Lost Love 10. Cherokee 11. The All Night Record Man 12. The Last Jump 13. The Duke's Idea 14. The Count's Idea 15. The Right Idea 16. The Wrong Idea 17. Ogoun Badagris (Voodoo War God) 18. Oh What You Said (Are We Burnt Up?) 19. Night Claw 20. Between 18th And 19th On Chestnut Street 21. Clap Hands, Here Comes Charlie

36-3: Erskine Hawkins (1940-1945)
multiupload
parte I    parte II
mediafire
parte I    parte II

Tracklist
01. Soft Winds 02. Nona 03. Riff Time 04. No Use Squawkin' 05. Uncle Bud 06. Blackout 07. Blue Sea 08. Shipyard Ramble 09. Hey Doc! 10. Bicycle Bounce 11. Lucky Seven (Bill's Tune) 12. Country Boy 13. Bear Mash Blues 14. Tippin' In 15. Caldonia 16. Drifting Along 17. Good Dip 18. Holiday For Swing

36-4: Lionel Hampton (1945-1946)
multiupload
parte I    parte II
mediafire
parte I    parte II

Tracklist
01. Vibe Boogie 02. Screamin' Boogie 03. Doublin With Dublin 04. Ribs And Hot Sauce 05. Blow Top Blues 06. Two Finger Boogie 07. Someday 08. Beulah's Boogie 09. Playboy 10. Punch And Judy 11. Pinetop's Boogie Woogie 12. On The Sunny Side Of The Street 13. Rockin' In Rhythm - Part 1 14. Rockin' In Rhythm - Part 2 15. Gay Notes 16. Tempo's Birthday 17. Hamp's Salty Blues 18. Ridin' On The L And N



2 comentários: