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Mel Tormé apelido de Melvin Howard Tormé (Chicago, Illinois, 13 de setembro de 1925 - 05 de junho de 1999), foi cantor, compositor e baterista de jazz, conhecido como um dos maiores cantores de jazz da história. Foi também ator de rádio, televisão, cinema e autor de cinco livros. Imigrante russo judaico foi uma criança prodígio, que cantou pela primeira vez profissionalmente aos 4 anos com a 'Coon-Sanders Orchestra', do baterista Carleton Coon e do pianista Joe Sanders. Escreveu a sua primeira canção aos 13 anos, e três anos depois, publicou a canção, ‘Lament to Love’, que tornou-se um hit com o bandleader Harry James. Enquanto adolescente, Mel Tormé, cantou, arranjou e tocou bateria na banda liderada por Chico Marx dos Irmãos Marx. Em 1943, fez sua estréia no cinema com Frank Sinatra, no musical ‘Higher and Higher' e passou a cantar e atuar em vários filmes e episódios de televisão ao longo de sua carreira, e teve o seu próprio programa na TV em 1951-52. Em 1944 formou o quinteto vocal ‘Mel Tormé and His Mel-Tones’, mais tarde, em 1947, seguiu carreira solo. O disc jockey, Fred Robbins deu-lhe o apelido de ‘The Fog Velvet’, pensando em homenageá-lo, mas Tormé detestava o apelido que achava depreciativo. As versões de Again’ e ‘Blue Moon’ tornaram-se suas melodias de assinatura. Por esta época, Mel Tormé, ajudou a fundar o cool jazz. Quando o rock’n’roll entrou em cena na década de 50, Tormé foi forçado a ganhar a vida cantando em clubes obscuros, com arranjos medíocres de música pop. Em 1962, a canção ‘Comin' Home, Baby’ levou a cantora Ethel Waters a dizer que Tormé era o único homem branco que cantava com a alma de um homem negro. O ressurgimento do jazz vocal na década de 70 resultou em um novo período artisticamente fértil para Tormé. Em 1996, um acidente vascular cerebral terminou abruptamente com a sua carreira de cantor, e em 1999, outro AVC terminou com a sua vida. Tormé escreveu mais de 250 canções, muitas das quais tornaram-se standards de jazz.
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