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Billy Eckstine (08 de julho de 1914 - 08 de março de 1993) nascido William Clarence Eckstine, foi cantor e bandleader. Popularmente conhecido como Mr. B, também tocou trompete, trombone e guitarra. Depois de ter estudado na Howard University de Washington, trabalhou como cantor e diretor em vários clubes noturnos de Buffalo, Detroit e Chicago. Seu primeiro mestre de música, e talvez o único, foi Mauríce Grupp, que lhe deu aulas de trompete e alguns preciosos conselhos sobre a técnica de emissão de ar. Em 1939, Eckstine entrou para a orquestra de Earl Hines e logo se transformou na atração principal, por sua estranha maneira de se apresentar em cena e, principalmente, pelo estilo especial de cantar. Durante sua colaboração com Hines, Billy fez amizade com Dizzy Gillespie, Charlie Parker e Sarah Vaughan, que também faziam parte da orquestra. Em 1944 decidiu formar uma nova orquestra que reuniu grandes nomes da história do jazz: Dizzy Gillespie, Fats Navarro, Kenny Dorham, Miles Davis, Gene Ammons, Dexter Gordon, Wardeil Grey, Lucky Thompson, Chariie Parker, Sonny Stitt, Leo Parker e Art Blakey. As apresentações da orquestra eram concorridas, era um período de transição do jazz e novas idéias começavam a surgir. As gravações eram de pouco valor técnico, entretanto, com o tempo foram melhorando e os principais instrumentistas começaram a buscar carreira de solistas e por outro lado o período era de crise para as big bands. Assim, em 1947 a orquestra foi dissolvida e Eckstine se dedicou exclusivamente à atividade de vocalista, dirigindo seu repertório para o lado comercial, apesar de continuar sendo bem avaliado pelos críticos e, ocasionalmente, voltou às suas raízes no jazz, gravando com Vaughan, Count Basie e Quincy Jones. Realizou algumas excursões à Austrália e Europa e em 1966 participou de alguns shows nas orquestras de Maynard Ferguson e de Duke Ellington. Em 1974 voltou à Europa para uma série de concertos em memória a Charlie Parker. A sua aparência refinada tinha efeito sobre o trompetista Miles Davis que certa vez, quando se deparou com Eckstine desgrenhado nas profundezas de seu excesso de heroína, finalmente deixou o seu próprio vício.
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Oba, adoro Anita O'Day! Bja.
ResponderExcluirTambém gosto, mas prefiro a Peggy Lee. Beijão.
ResponderExcluirÉ mesmo? Vou conferir!
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