página inicial

página inicial



etiquetas por artistas e gravadoras





quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

ABC of the blues 19: elmore james & lonnie johnson

posts relacionados
ABC of the blues

elmore jamesElmore James (1918 - 1963) foi um influente guitarrista, cantor e compositor. Tinha um estilo único, rude e apaixonado se distinguia pelo som característico do slide, por isso, ficou conhecido como ‘o rei da guitarra slide’. Celebrizou-se também pelo uso de amplificação em volumes elevados e por sua voz comovente. Começou a carreira no Mississipi junto com o gaitista Rice Miller, mais conhecido como Sonny Boy Williamson, e ficaram juntos por vários anos até que Elmore James conseguiu seu primeiro contrato para gravação em 1951. Nesta época se mudou para Chicago onde iniciou carreira solo acompanhado pelo grupo ‘The Broomdusters’. O estilo de Elmore James influênciou vários músicos de blues e rock’n’roll como Jeremy Spencer do 'Fleetwood Mac', Brian Jones dos 'Rolling Stones', Alan Wilson do 'Canned Heat', Stevie Ray Vaughan, Michael Bloomfield, Duane Allman e John Mayall. É lembrado pelos Beatles na música ‘For You Blue’ do disco ‘Let It Be’. É autor de uma enorme quantidade de músicas que receberam versões de astros famosos: ‘Dust my broom’ foi gravada por 'Fleetwood Mac', ‘Bleeding Heart’ por Jimi Hendrix, ‘Rollin´n´tumblin’ por 'Canned Heat' e Eric Clapton entre outros. Elmore James faleceu aos 45 anos vítima de um ataque cardíaco, mas deixou um legado musical consíderável. Elmore James gravou em uma época em que poucos artistas de blues gravavam. O único disco que lançou em vida, ‘Blues After Hours’ em 1961, foi uma compilação de antigos singles gravados pelos ‘Bihari Brothers’, juntamente com Howlin' Wolf e B.B. King, relançada diversas vezes depois de sua morte. Leia +...

lonnie johnsonLonnie Johnson (1899 - 1970) foi cantor, compositor e guitarrista de blues, e pioneiro no papel de guitarrista no jazz. Reconhecido como o primeiro a solar na guitarra, Johnson não foi apenas um dos poucos músicos negros de blues convidado especial de uma série de sessões de gravação de jazz, ele era também um dos únicos artistas clássicos do blues de 1920 que reviveu a carreira após a Segunda Guerra Mundial. Nascido Alonzo Johnson em New Orleans, cresceu em uma família de músicos. Ele estudou violino, piano e guitarra quando criança e aprendeu a tocar vários outros instrumentos, incluindo o bandolim, mas concentrou-se na guitarra durante sua carreira profissional. Quando adolescente tocava guitarra e violino na banda de seu pai ao lado de seu irmão James ‘Steady Roll’ Johnson. Ele também trabalhou com o trompetista de jazz Punch Miller. Em 1917, Johnson visitou a Inglaterra, voltando para casa em 1919 descobriu que toda a sua família, exceto seu irmão James, morreu na epidemia de gripe de 1918. Lonnie Johnson e seu irmão então se estabeleceram em St. Louis em 1921 e se apresentavam em duo, e Lonnie também trabalhava em barcos, nas orquestras de Charlie Creath e Fate Marable. Em 1925, Lonnie casou-se com Mary que também ingressou na carreira de cantora de blues atuando como Mary Johnson e gravando no período1929-1936. O interesse de Mary em compor e cantar o blues começou quando ela ajudava Lonnie a escrever canções. Curiosamente, Lonnie e Mary nunca gravaram juntos até 1932 quando se divorciaram.

Em 1925, Johnson ganhou um concurso de blues em St. Louis, com o prêmio sendo um contrato de gravação com a ‘Okeh Records’. Para seu pesar, ele foi então marcado como artista de blues, encontrando dificuldades mais tarde para ser considerado como cantor de qualquer outra coisa. Entre 1925 e 1932 ele gravou cerca de 130 canções para a etiqueta e foi chamado para New York para gravar com os cantores de blues mais importantes da época, incluindo Victoria Spivey e Alger ‘Texas’ Alexander. Ele também excursionou com Bessie Smith. Em 1927, Johnson gravou em Chicago como artista convidado de ‘Louis Armstrong and his Hot Five’ fazendo um duelo com o tocador de banjo Johnny St. Cyr. Em 1928 ele gravou com Duke Ellington. Ele foi pioneiro no solo de guitarra e muitas das suas primeiras gravações foram com solos na guitarra de 12 cordas em um estilo que influenciou os futuros guitarristas de jazz Charlie Christian e Django Reinhardt. Grande parte das músicas que Johnson apresentou foram improvisações experimentais que hoje seriam classificadas como jazz, em vez de blues. Johnson foi inegavelmente o criador do solo de guitarra tocada nota por nota que se tornou padrão em jazz, blues, country e rock. Em suas letras ele capturou as nuances das relações entre homem e mulher, o amor de uma forma que foi além do puro sentimentalismo. Suas canções demonstravam habilidade para entender as mágoas dos outros que Johnson usou como essência em suas músicas.

Em 1929, com a Grande Depressão, em que a indústria fonográfica se viu em apuros, Johnson foi obrigado a trabalhar em uma usina siderúrgica. Ao final dos anos 30, porém, estava gravando pela ‘Decca Records’ e se apresentando em Chicago com Roosevelt Sykes e Blind John Davis. Em 1939, durante uma sessão para a etiqueta ‘Bluebird’ com o pianista Joshua Altheimer, Johnson usou uma guitarra elétrica pela primeira vez. Após a Segunda Guerra Mundial, Johnson fez a transição para o rhythm and blues. Em 1952 Johnson visitou a Inglaterra e Tony Donegan, um músico britânico prestou um tributo a ele mudando o seu nome para Lonnie Donegan. Ele gradualmente abandonou a música novamente na década de 50. Depois de voltar para os EUA, Johnson se mudou para a Filadélfia. Sua carreira havia sido uma montanha-russa que às vezes o levou para longe da música. Entre grandes realizações musicais, ele achou necessário fazer trabalhos braçais que variaram de trabalhar em uma fundição de aço a esfregar o chão como zelador em um hotel quando em 1959 o disc jockey Chris Albertson produziu um álbum de retorno, ‘Blues by Lonnie Johnson’. Seguiram-se outros álbuns e uma sucessão de eventos colocou-o de volta à cena musical em um momento fortuito: o público jovem estava abraçando a música popular e artistas veteranos foram saindo da obscuridade. Em pouco tempo, Lonnie Johnson encontrou-se reunido com Duke Ellington e sua orquestra e aparecendo como convidado especial em vários concertos. Em 1969, ele foi atropelado por um carro enquanto andava em uma calçada em Toronto e ficou gravemente ferido, sofrendo uma fratura no quadril e lesões renais. Johnson nunca se recuperou completamente de seus ferimentos e sofreu um derrame. Ele foi capaz de voltar ao palco em 1970, andando com o auxílio de uma bengala para cantar algumas músicas com Buddy Guy e recebendo uma ovação de pé. Ele morreu neste mesmo ano.


Tracklist
01. Elmore James - Dust My Broom
02. Elmore James - Sho' Nuff I Do
03. Elmore James - Please Find My Baby
04. Elmore James - Cry for Me Baby
05. Elmore James - Sunny Land
06. Elmore James - The 12 Year Old Boy
07. Elmore James - It Hurts Me, Too
08. Elmore James - Hawaiian Boogie
09. Elmore James - T.V. Mama
10. Lonnie Johnson - Have to Change Keys (To Play These Blues)
11. Lonnie Johnson - Mr. Johnson's Blues
12. Lonnie Johnson - Mean Old Bedbug Blues
13. Lonnie Johnson - Toothache Blues Pt. 1
14. Lonnie Johnson - Toothache Blues Pt. 2
15. Lonnie Johnson - Sweet Potato Blues
16. Lonnie Johnson - Guitar Blues
17. Lonnie Johnson - She's Making Whoopee in Hell Tonight
18. Lonnie Johnson - Got the Blues for Murder Only
19. Lonnie Johnson - I'm Nuts About That Gal
20. Lonnie Johnson - Deep Blue Sea Blues



lonnie johnson - have to change keys


ABC of the blues volume 19
multiupload
parte I    parte II
mediafire
parte I    parte II



Nenhum comentário:

Postar um comentário